Apresentação

Aprendizagens Essenciais no Programas Nacionais Ed Física a adoção de matérias alternativas é importante implementar nas aulas de Ed Física modalidades desportivas que promovam a inclusão proporcionem aos alunos novas experiências desafiantes e motivadoras e que contribuam para o desenvolvimento integral e harmonioso dos alunos. Quando perspectivadas como atividades com um grande potencial interdisciplinar para além de promoverem o desenvolvimento das capacidades físicas e o conhecimento específico de cada modalidade promovem também a obtenção consolidação e aplicação de conhecimento de outras áreas disciplinares como Geografia Matemática Biologia e CNaturais e Desenho. Ao nível desportivo, estas atividades distinguem-se de outras por não serem obrigatoriamente competitivas e agressivas e por se poderem praticar pelos alunos de vários escalões etários.

Destinatários

Professores dos grupos 260 e 620

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos grupos 260 e 620. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos grupos 260 e 620.

Objetivos

- Incentivar a inclusão das Atividades de Exploração da Natureza no planeamento anual de atividades das escolas; - Sensibilizar os formandos para a importância de incluir estas matérias no processo de formação dos seus alunos; - Conhecer a importância do desenvolvimento das atividades de exploração da natureza; - Selecionar as atividades de acordo com os espaços físicos e materiais existentes nas escolas e meio envolvente; - Identificar os riscos e medidas de segurança inerentes à Canoagem e Escalada; - Identificar as diferentes vertentes (pedagógica, recreativa e desportiva) da Canoagem e Escalada como contributo para a formação integral dos alunos; - Rever as técnicas básicas das matérias a abordar; - Proporcionar o contacto com os materiais específicos das modalidades;

Conteúdos

1. Componente Teórica (9 horas) Apresentação da ação e conceito de Atividades de Exploração da Natureza; Caracterização das matérias a abordar e enquadramento histórico; Apresentação de técnicas da pagaiada, de embarque e desembarque; Forma de resolução de problemas de naufrágio(capotamento); Regras básicas de transporte e armazenamento de material; Material específico e equipamentos de proteção individual da Escalada; Nós específicos e ancoragens da Escalada; Apresentação de técnicas de progressão, de descida, de segurança e avaliação de risco na Escalada; 2. Componente Prática (16 horas) Apresentação e realização de situações de aprendizagem/progressões pedagógicas para a Escalada e a Canoagem; Proposta metodológica para o ensino da Canoagem e da Escalada.

Metodologias

A ação implicará sessões teórico-práticas com momentos de exposição teórica recurso a vídeo projeção e sessões práticas de execução/experimentação das técnicas específicas abordadas, respeitando as regras de organização, participação e especialmente de preservação da qualidade do ambiente. O recurso a exercícios práticos de dinâmica de grupo com momentos de discussão e partilha de ideias será pertinente na exemplificação de conteúdos e aquisição de certas competências pelos formandos. A estrutura da ação está organizada para que a mesma decorra dos aspetos mais básicos aos mais complexos, havendo uma sequência lógica em toda a ação de formação.

Avaliação

A avaliação dos formandos terá em conta o empenho bem como o envolvimento manifestado pelos formandos nas atividades propostas; Serão ainda considerados na avaliação o trabalho prático e os trabalhos produzidos. Realização de um relatório no final da formação. A avaliação quantitativa dos formandos na escala de 1 a 10 valores, será de acordo com os critérios definidos pelo CCPFCe a DGRHE

Bibliografia

Albesa, C. e Lloveras, P. (1999). Bases parar el entrenamento de la escalada. Ediciones Desnivel Aguileraq, M. (2016) Manual De Escalada Libre. Ediciones Desnivel. Arocena, P. (1997). Manual de Escalada e Entreniamento. Ediciones DesnivelDurand, F. (1994). Canoe et Cayak - Le Canoe Testeur, Rev. EPS, n° 248, Jul/Out, 69. Gonneaud, J. (1994). Canoe et Cayak - Les Sites Aménagés, Rev. EPS, n° 248, JuUOut, 60 - 61.

Formador

Manuel Jorge Garcia Cardoso

Cronograma